domingo, 5 de julho de 2015

FALSOS JULGAMENTOS - Sinval & Dalmy

Marrequinho                                                                 





Eu não maldigo a insensível sociedade
Que condena, sem piedade, o passado de alguém
Porque um dia, os juízes e censores
E todos os julgadores serão julgados também
Nos pantanais existem flores tão cheirosas
Que não são menos viçosas do que rosas de jardim
E o lamaçal não contamina essa beleza
Porque, respeita a pureza das flores que são assim


A Madalena, que Jesus não condenou
Foi quem exemplificou isso que eu retratei
E o amor sublime, de uma rosa tão querida
Foi entre a lama da vida que um dia encontrei
Nosso destino é a mão de Deus que traça
Feliz daquele que passa por uma prova ruim
Pois afinal a nossa vida é passageira
A existência verdadeira é quando a vida tem fim


Em nossas vidas, tanto, tanto interferiram
Que até mesmo conseguiram a nossa separação
Hoje vivemos mergulhados na saudade
Por uma simples vaidade de gente sem coração
Duas metades, separadas pela sorte
Que somente após a morte poderão se completar
Na eternidade não teremos pela frente
O orgulho dessa gente a querer nos separar.

Gravação:
Sinval & Dalmy

 

       FALSOS JULGAMENTOS - SINVAL & DALMY
                  (Marrequinho) 
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