Eu não maldigo a insensível sociedade
Que condena, sem piedade, o passado de alguém
Porque um dia, os juízes e censores
E todos os julgadores serão julgados também
Nos pantanais existem flores tão cheirosas
Que não são menos viçosas do que rosas de jardim
E o lamaçal não contamina essa beleza
Porque, respeita a pureza das flores que são assim
A Madalena, que Jesus não condenou
Foi quem exemplificou isso que eu retratei
E o amor sublime, de uma rosa tão querida
Foi entre a lama da vida que um dia encontrei
Nosso destino é a mão de Deus que traça
Feliz daquele que passa por uma prova ruim
Pois afinal a nossa vida é passageira
A existência verdadeira é quando a vida tem fim
Em nossas vidas, tanto, tanto interferiram
Que até mesmo conseguiram a nossa separação
Hoje vivemos mergulhados na saudade
Por uma simples vaidade de gente sem coração
Duas metades, separadas pela sorte
Que somente após a morte poderão se completar
Na eternidade não teremos pela frente
O orgulho dessa gente a querer nos separar.
Gravação:
Sinval & Dalmy
FALSOS JULGAMENTOS - SINVAL & DALMY
(Marrequinho)
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