terça-feira, 28 de maio de 2013

NONÔ BASÍLIO



Alcides Felisbino Basílio (Nonô Basílio)    nasceu em Formiga-MG no dia 22 de novembro de 1922 e faleceu em São Paulo-SP no dia 01 de julho de 1997. Filho de Joaquim Felisbino de Souza e Floripes Basílio de Souza.
Começou a compor com 16 anos de idade. Foi para São Paulo em 1950, mas antes residiu em São João D’el Rei, Lamos e Rio de Janeiro.

Quando estava com 12 anos de idade Alcides adotou o pseudônimo de Nonô Basílio e, em 1950 conheceu o renomado trio "Luizinho, Limeira e Zezinha" na Rádio Tupi de São Paulo. E eles gravaram em 1951 o corrido "Cantando Sempre" (Nonô Basílio e Mauro Pires).
Nonô Basílio  teve suas composições gravadas por um sem número de artistas famosos desse nosso imenso Brasil.
Nonô Basílio faleceu em São Paulo-SP no dia 01 de julho de 1997.

Algumas composições de Nonô Basílio

- Abandono (Nonô Basílio)
- Abecê do Amor (Nonô Basílio)
- A Dança do Amor (Nonô Basílio)
- Agradecimento (Nonô Basílio)
- Água Mole em Pedra Dura (Nonô Basílio)
- Amigo Até Morrer (Nonô Basílio)
- Arena do Amor (Nonô Basílio e Antônio Celso)
- Bambolê (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Baton no Colarinho (Nonô Basílio)
- Berrante da Saudade (Nonô Basílio)
- Boiadeiro Beija-Flor (Nonô Basílio)
- Calendário da Vida (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Canta Moçada (Nonô Basílio, Tonico e Nhô Fio)
- Cantando Pra Goiás (Nonô Basílio)
- Cantando Sempre (Nonô Basílio e Mauro Pires)
- Cartão Vermelho (Nonô Basílio)
- Cerne de Aroeira (Lourival dos Santos, Jesus Belmiro e Vicente P. Machado)
- Chapéu Furado (Nonô Basílio)
- Coisinha Fofa (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Colibri (Nonô Basílio e Zé do Rancho)
- Conselho de Amigo (Nonô Basílio e Piraci)
- Coração de Pai (Nonô Basílio)
- Criança Sapeca (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Desilusão (Nonô Basílio)
- Desprezada (Nonô Basílio)
- Desquite (Nonô Basílio e Biguá)
- Devoção (A Dança de São Gonçalo) (Nonô Basílio)
- Diabinha Deixa Disso (Nonô Basílio e Rubens Avelino)
- Dilema da Vida (Nonô Basílio)
- Doce Ilusão (Nonô Basílio e Zé Garcia)
- Dormindo Só (Nonô Basílio)
- Egoísta (Nonô Basílio e Sebastião Víctor)
- Escrava do Amor (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Eterna Lembrança (Nonô Basílio)
- Festinha do Papai (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Forró do Zero-Zero (Nonô Basílio)
- Gauchinha Boiadeira (Nonô Basílio)
- Grande Verdade (Nonô Basílio)
- Hino Sertanejo (Nonô Basílio)
- Hoje eu Não Posso Ficar (Nonô Basílio e Tião Carreiro)
- Homenagem à Mamãe (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Largando Brasa (Nonô Basílio, Henrique de Almeida e Brasinha)
- Linda Forasteira (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Mágoa de Boiadeiro (Nonô Basílio e Índio Vago)
- Mais uma Lição (Nonô Basílio)
- Mais um Drama da Vida (Nonô Basílio)
- Mal de Amor (Nonô Basílio e Tião Carreiro)
- Meu Juramento (Nonô Basílio)
- Meu Sofrimento (Nonô Basílio, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela)
- Meu Tempo de Criança (Nonô Basílio)
- Minha História (Nonô Basílio e Tião Carreiro)
- Minha Vida em Tuas Mãos (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Motivo de Saudade (Nonô Basílio)
- Mulher Ciumenta (Nonô Basílio e Palmeira)
- Mulher Valente (Nonô Basílio)
- Não Bebo Mais (Nonô Basílio)
- Nome de Mãe (Nonô Basílio e Barreto)
- O Milagre da Fé (Nonô Basílio)
- Onde Canta o Sabiá (Nonô Basílio)

- O Rei dos Reis (Nonô Basílio)
- Orgulho de Caboclinha (Nonô Basílio)
- Papel de Madalena (Nonô Basílio)
- Prova de Amor (Nonô Basílio)
- Recordar é Sofrer (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Restaurante do Papai (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Rostinho Colado (Nonô Basílio e Aldo Reis)
- Saudade da Mamãe (Nonô Basílio)
- Sem o Teu Amor (Nonô Basílio e Valdemar Salomão)
- Sinto-me Bem (Nonô Basílio)
- Solidão (Nonô Basílio e Miguel Ângelo)
- Sou Igual a um Passarinho (Nonô Basílio)
- Terra Sempre Terra (Nonô Basílio)
- Tudo bem... Tudo bem (Nonô Basílio)
- Um Bom Exemplo (Nonô Basílio e Tito Neto)
- Uma Casa de Caboclo (Nonô Basílio)
- Vamos Cochichar (Nonô Basílio e Sertãozinho)
- Velho Macho (Nonô Basílio)
- Vovó Caduca (Nonô Basílio e Mário Zan)


"MÁGOA DE BOIADEIRO" - Pedro Bento & Zé da Estrada
Composição: Nonô Basílio e Índio Vago

"UMA CASA DE CABOCLO" - Nonô & Naná
Composição: Nonô Basílio

"MOTIVO DE SAUDADE" - Chitãozinho & Xororó
Composição: Nonô Basílio

Contato com Marrequinho:

E-mail: marrequinhocompositor@hotmail.com 

 




sábado, 25 de maio de 2013

A APOSENTADORIA






Capítulo XLVI
A Aposentadoria






Ainda envolvido pelas emoções causadas pelos acontecimentos de Pirenópolis, e sentindo ainda, os seus efeitos, houve outro acontecimento que fez aumentar meu estado de contentamento e de criar expectativas muito boas.
Em outubro de 2005 requeri aposentadoria, por ter direitos adquiridos ao completar 65 anos de idade. Foi-me concedida em dezembro do mesmo ano. Eu havia feito muitos planos para serem postos em prática, quando isso viesse a acontecer. Depois de tanta luta, de tanto trabalho, iria finalmente usufruir de um merecido descanso, assim pensava eu. Iria poder viajar, com a minha família, pretendia rever minha terra natal (Orizona-GO), poderia visitar amigos que eu estimava, poderia ir pescar de anzol nos rios aonde a tempo eu não ia, poderia girar nas Folias do Divino e nas Folias de Reis, enfim poderia fazer coisas que me proporcionariam um verdadeiro refrigério mental. Eram muitos planos. Planos, e, esperança de, com o descanso, recuperar um pouco da minha saúde, que por aquele tempo já estava dando sinais de que não andava boa. Cansaço, físico e mental, diziam os médicos.
Os "trancos" que eu havia sofrido, no passado estavam mostrando, agora, seus efeitos, que se manifestavam através dos sintomas de uma doença que eu conhecia como esgotamento nervoso, mas que a medicina moderna chama pelo nome pomposo de Stress.
Acreditava que a estrutura de minha vida familiar, o equilíbrio financeiro, e o desligamento do vínculo empregatício iriam proporcionar condições para uma total recuperação. Eu estava exultante. Agradeci a Deus, por permitir que, pelo menos no final da minha jornada terrena eu tivesse sido contemplado com o direito de sentir tanta satisfação e tanta confiança de estar vivendo uma situação de plena felicidade e de total tranquilidade.
Artisticamente, me sentia realizado. Profissionalmente estava cônscio de que havia cumprido com dignidade, as minhas obrigações. E, pessoalmente, estava sendo agraciado pela bondade Divina, com a formação de um grupo familiar ligado pelo afeto, pelo respeito, pelo companheirismo e pelo amor. Formávamos uma família verdadeiramente feliz. Eu me considerava personagem de uma história repleta de suspense, de cenas que mostravam indescritível ansiedade, momentos de tensão e de acontecimentos imprevisíveis, mas, que apesar de tantas expectativas, tinha um final feliz. Acreditei que haviam terminados os testes, as provas e as adversidades que me fizeram passar por tantos desgostos. Pensei que meu resto de vida seria só sossego, só descanso, só paz. Chiquinho, o menino de Campo Formoso, Marrequinho, o humilde compositor sertanejo, Francisco Ricardo de Souza, o homem que muito sonhou, finalmente havia encontrado porto seguro onde ancorar o barquinho das suas derrotas e das suas vitórias, das suas conquistas e das suas frustrações. Eu era o viajor cansado, faminto e sedento que havia finalmente chegado a um oásis onde todos os meus anseios, onde todas as minhas carências afetivas seriam supridas até ao término dos meus dias.
Mal sabia eu, que o pior de tudo, estava por vir. Pois, aquele oásis não passava de uma fugidia e enganosa miragem. Apenas isso, uma fugidia e enganosa miragem, nada mais.

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Memórias de um artista sertanejo.
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